quinta-feira, 4 de abril de 2013

Pesquisa revela a opinião dos gaúchos sobre a Nova Lei do Trabalho Doméstico


Acadêmicos da disciplina de Pesquisa Mercadológica da Faculdade de Administração da IENH realizam pesquisa de opinião

Frente à discussão gerada na sociedade, conversou-se em sala de aula sobre qual seria a posição dos gaúchos em relação à nova lei dos empregados domésticos. A partir disso, realizou-se uma rápida pesquisa para sondar a opinião sobre este tema. Foram entrevistadas 80 pessoas no período entre 27/03 até 03/04/2013, via questionário on line.


Amostra foi composta em sua maioria por mulheres (76%) de 20 a 40 anos (88,3%) em sua maioria casada (53,8%), pertencentes às classes A e B. Foram ouvidas pessoas que mantém empregada doméstica, bem como as que não possuem este tipo de ajuda no lar. Os entrevistados são residentes, em sua maioria, da região do Vale do Sinos, Serra e Grande Porto Alegre.

Os principais dados

A maior parte dos entrevistados (78%) tem algum conhecimento sobre a nova lei, como aponta o gráfico 1. A metade da amostra estudada posiciona-se de forma favorável a lei, porém há uma parcela que ainda não tem uma posição definida, como ilustra o gráfico 2.

    
A opinião dos entrevistados sobre a lei foi medida através de uma escala de concordância, na qual as pessoas foram convidadas a expressar a sua opinião em relação a algumas afirmações.  A escala utilizada variou de 1 a 5, sendo que o 1 significava discordo totalmente e 5, concordo totalmente. Desta forma quanto mais perto de 5, maior a concordância.

O gráfico 3 ilustra as médias de concordância. Assim, referente ao fato de acreditar que a lei é favorável aos trabalhadores domésticos e uma conquista para eles, percebe-se uma concordância positiva por parte dos entrevistados. Em contra partida, há uma parcial concordância quanto ao fato da nova lei onerar muito o trabalho doméstico e que poderá gerar desemprego na categoria.



Quando questionado sobre o pretendem fazer em relação a seus empregados, na amostra há maior incidência (22%) daqueles que afirmam que contratarão diaristas ou manterão (15%) seus funcionários. Estes resultados são apresentados no gráfico 4.



Um assunto que divide opiniões

A pesquisa revelou que o assunto ainda é muito controverso, divide opiniões. A lei é bastante recente e algumas pessoas possivelmente não tenham ainda conhecimento necessário para tomar uma decisão ou formar uma opinião. Porém percebe-se uma inclinação – pelo menos por parte da amostra estudada, de contratar diaristas ou continuar sem domésticas. Devemos esperar ainda muita discussão sobre este tema. Qual é sua opinião?


Disciplina Pesquisa Mercadológica da Faculdade IENH de Novo Hamburgo  - Prof. Me Luciana Hoppe. Acadêmicos: Iara Cemim, Lilian Gallas, Jéssica Wendling, Thabadas Dapper, Yuri Ribeiro e Tatiane Dapper.


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